NÃO QUERO!!!

Não quero pactuar com este imenso cinismo e hipocrisia duma celebração já sem sentido, dum natal num mundo em guerra, com fome e frio, onde se fala em poupar energia e se vê a ganância do lucro acender tudo, em quantidades absurdas ( a árvore maior do mundo|)….. acesas já há mais de 10 dias!!!!!

Gastámos as reservas do planeta, gasta-se mais a destruir em guerras absurdas que, em conjunto unirmos esforços para preservar um pouco mais de qualidade de vida para os nossos descendentes.

milhares de pessoas espalhadas pelo mundo, sem Liberdade, sem valor, descartáveis, como se o Sapiens Sapiens tivesse regredido abaixo da amiba!

Neste cantinho da europa teimamos em nos mentalizar enganosamente, que está tudo bem, que está tudo igual ao que sempre foi, a tradição…

Já nada é a tradição, isso sim!

O que é a Família??? Como se mostram os afectos por esses mais queridos? Dá-se o presente mais caro para mostrar o Amor que não se perde tempo a demonstrar?

Dá-se por se dar, porque fica bem, para sermos vistos como gente boa, simpática, generosa feliz….

Não vos cheira a ranço???? Não sentem a falsidade?

Estarei só eu doente?

Não creio…gostava muito do Natal enquanto em conjunto e uníssono a família se juntava na casa da aldeia do Avô, e todos, e cada um fazíamos algo para a festa de todos….

Até ir comprar os presentes (fora os que eram mesmo feitos por nós) íamos em bando, todos no mesmo carro sem cintos…. ….e entrávamos à vez nas mesmas lojas , às vezes sendo impossível não esbarrarmos de frente com um dos outros….para que não vissem os presentes que íamos dar….e com a cumplicidade de uma família…..se não se encontrava algo que não havia por aquelas bandas, dávamos um “VALE”….que além de ser muito apreciado…..era sempre a risota das difíceis mas tão divertidas compras em grupo….( na serra da estrela….onde poucas lojas havia…..)

e todos tinham um par de chinelos artesanais feitos pela d. Maria lá da terra, esses não falhavam!

Ninguém ia comprar as iguarias que se punham na mesa…todos íamos para a cozinha, uns partiam ovos, outros ficavam na batedeira, outros pesavam os ingredientes……

Creio que só o bolo Rei era majestosamente comprado na única pastelaria da zona que o fazia!!

E o requeijão, que o sr. do pão, de carrinha aos berros anunciava parado á nossa porta

Num mundo onde todos se atropelam, onde os princípios são apanágio de meia dúzia, o bom senso, fugiu de medo…e diariamente nos provocam com burlas, assédios, e que tais…e ainda nos mostram imagens de destruição e morte, indiferentes ao nosso jantar…NÃO!

Não faz sentido!

Eu….aceito o vosso sentir…..mas vou-me embora, mudar de ares, onde nunca estive nesta época….para esquecer esta hipocrisia cruel….e tentar apanhar nas nuvens um retalho do Natal da minha infância.

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E depois da Pandemia….. Que futuro?

Finalmente começam a aparecer vários estudos científicos das prováveis/ possíveis consequências desta ameaça invisível de grande porte que chocalhou o mundo!

Como não poderia deixar de ser….porque estão sempre na crista da onda, A AVENTURA SOCIAL ( Prof Dra Margarida Gaspar de Matos e sua Equipe….. já lançou um livro logo no início do ano corrente ( fevereiro) sobre os comportamentos dos nossos mais pequenos ( crianças e jovens!

Na Fundação Francisco Manuel dos Santos, em Maio último apresenta um interessante artigo multidisciplinar dos impactos da pandemia…em Portugal…. Entre tantos outros já decerto escritos, pensados e repensados….

 

Enfim, aqui e fora de portas, nas várias áreas do saber, entre política, economia, funcionamento social, laboral e interpessoal, da medicina à computação tudo tenta encontrar respostas, sequelas, viragens, ou os imutáveis que se escondem sorrateiros por entre as enxurradas de mudança, e começam a emergir algumas conclusões, embora tímidas, envergonhadas…

Foi, até para os mais velhos, já mais causticados com life events tortuosos,  um evento único e traumático: para além do medo de ser contaminado, do pavor das notícias diárias, do isolamento forçado, pior para quem já vivia sozinho,o cenário hospitalar transformado,  quais filmes de terror ficcional, em que entre pessoas completamente despersonalizadas embutidas em “fatos espaciais”da cabeça aos pés, dando um andar trapalhão e pouco sintónico a quem lá por baixo se metia,  ou batas inusuais, máscaras e afins, apetrechado de tudo que seja aparelho inabitual, cheios de tubos invasivos ,fios, écrans e luzinhas sonoras, , máscaras de plástico atadas na nuca, numa tentativa falhada de evitar a falência progressiva do corpo em luta pela vida, o isolamento dos doentes, gemendo para o vazio, sem uma mão amiga a que se agarrar, foi talvez o que mais tocou os que ficaram privados de dar/ receber conforto, duma última despedida, dum derradeiro “gosto muito de ti” trocado em uníssono!

Os não doentes foram também isolados, algo não pensável num país livre!

o sair condicionado a certas horas e locais, privação das festas familiares mais tradicionais ( Natal, Páscoa…) o fechar de locais de diversão, do desporto, ao velho bar, o restringir a saída só a um concelho o que para algumas situações limitava quase ao descer duma rua ou lugar, ….

Naturalmente tiveram um impacto enorme no nosso dia a dia, tornando-o hoje ainda, por vezes estranho, diferente…

Mesmo já não sendo pedidos determinados procedimentos, foi muito tempo para se “ desligar o botão” e voltar ao “AP” ( ANTES DA PANDEMIA…..) que já lá não estava! Tudo mudou!

tanto isolamento por meses e meses tornam ainda hoje muito difíceis para alguns de nós, o estar com outrem….mais tempo, livremente, mais à vontade, mais como sempre foi….

Famílias mais divididas (pela distância e o pouco acesso, famílias em sobrelotação ( com aulas e teletrabalho no mesmo espaço e em simultâneo, divórcios não realizados por não haver condições para tal, limitando a pessoas em alta tensão a conviver diariamente em partilha de espaço ( quantas vezes demasiado pequeno e ameaçador) os crescentes problemas de saúde mental ( o medo das contaminações, os rituais de lavagem e verificação , os evitamentos de personalidades obsessivas que decerto se agravaram substancialmente, as ansiedades, a depressão que agudizou….já para não falar de tantos que renegados, e passados para segundo lugar, pela sobrecarga do sistema em ruptura pelos continuados cuidados aos doentes covid….

Também o ir a um hospital, não só ser temido, como desencorajado!, perdendo vida fora de tempo

Um vírus invisível tocou-nos a todos, não escolhendo raça, cor ou língua engolindo tudo e todos à passagem qual glutão insaciado….

Mas isto teve consequências e acentuou as desigualdades, criou novos hábitos, mostrou o outro lado de si, e nem sempre nos deparamos, ser o melhor de cada um.

E muitos ainda não os conseguiram readquirir ou restaurar…

E se muitos estavam na hora de se deitar fora, outros, tipo carrapato, foram de boleia e criou-se uma faixa de falta de bom senso, de deshumanismo, de exalar de emoções negativas de raiva e desprezo, totalmente indesejáveis e inadequados.

Apesar disso, e dado o tamanho raquítico que temos face á Velha Europa, fomos o grupo da frente no que respeita à quantidade de testes realizados por mil habitantes (décima posição entre os países da OCDE), adotando-se políticas de testagem aberta ao público, tomando-se ainda medidas restritivas ( índice de rigidez sanitária, que nos posicionou entre os 10 países com índices mais elevados. Também fomos “corredores de longo curso” na vacinação e em setembro de 21 tínhamos 85% da população com o esquema vacinal completo, tendo assim o nosso país atingido a liderança.

O cumprimento das medidas de contenção, apesar de alguns altos e baixos durante o continuar do processo, foi conseguido em geral com um nível muito elevado (depois do primeiro momento, devido a fadiga e isolamento…

têm-se vindo a notar impactos das medidas restritivas sociais na saúde física e mental e alteração de comportamentos, como aumento de peso em 31% dos inquiridos ( restrições nas saídas, frequência de locais de treino e prática de desporto….e o Soffing “ desporto predilecto de compensação para quem nem cão tinha para poder sair….acompanhado da velha coca cola e as bolachinhas que só se percebem quando a mão apalpa o fundo da caixa….

Redução de horas de sono ( 30%)

Aumento do consumo de psicofármacos( 9,4%)

Aumento do consumo de tabaco e álcool( 8,1%) sobretudo nos mais jovens- menos de 30 anos e excepto o aumento do consumo de álcool e tabaco, no sexo feminino.

O bem estar subjectivo revelou-se baixo (especialmente nas pessoas abaixo dos 50 anos e menor em mulheres e indivíduos de classe social menos favorecida ).

A qualidade das relações interpessoais foi menos positiva ( opinião dos mais novos),

todos estes impactos negativos tendo sido menores depois do segundo confinamento.

Também a nível financeiro se acentuaram as diferenças: enquanto a classe média ou média alta conseguiu fazer poupanças, a classe baixa e média baixa passou mal.

Nada foi igual para todos! Antes se verificaram as diferenças já existentes e o agravamento de algumas situações em equilíbrio instável.

Em relação ao funcionamento familiar, parece ter aumentado a coesão entre os membros do agregado, mais do que acentuação de conflitos, havendo maior e mais igualitária participação nas tarefas de casa que anteriormente à Pandemia

A questão do trabalho em casa fez surgir vários problemas: falta de equipamentos dos próprios ( + de 30%) e dos filhos ( mais de 40%); dificuldades, falta de qualidade da internet ( + de 20%); falta de espaço/ falta de espaço/privacidade para trabalhar ( 15%).

Maioritariamente as mulheres e os inquiridos das classes mais baixas foram quem demonstrou maior vulnerabilidade.

O incremento o trabalho informal, a sobreposição dos locais de lazer/ trabalho/ estudo/ refeições provocaram naturalmente níveis de conflito maiores, prejudicial tanto ao trabalho como ao grupo família, mas mais acentuadamente na dinâmica destas últimas

A internet já era usada em 80% antes da pandemia e manteve-se o mesmo tipo de utilização ; só nas pessoas acima dos 70 anos que ainda não usavam, não houve qualquer aumento ( pelo menos sozinhas), pois a net teve um papel importante na comunicação e manutenção dos contactos familiares e amigos ( viram-se os bebés crescer por pequenos écrans, cantaram-se parabéns por tablet…pelo menos perdigotos ninguém apanhou…..

Foi também importante como acesso a notícias, serviços…até a compras online….

De facto esta pandemia afectou profundamente todas as pessoas, nomeadamente indivíduos que já poderiam possuir traços de POC ( medo das contaminações, nojo, rituais de  limpeza, ansiosos, depressivos)  as famílias, o trabalho e as instituições de forma directa e indirecta, pelas restrições a que obrigou, medidas de contenção implementadas com tanto impacto negativo no bem estar, liberdade, saúde mental, ainda mais, acentuando desequilíbrios e desigualdades prejudicando sempre, quem já era mais prejudicado

Levantando a cabeça timidamente, um de cada vez, a medo….tentando encontrar o que já não volta a ser como o conhecemos…( lembram-se de se espantarem de ver gente sem máscaras na cara, como se o normal não fosse esse??? Ou de recuar ao entrar sem máscara num qualquer supermercado???,

e como se ainda não tivesse sido mau demais, surge uma guerra sem fundamento, aqui porta com porta, que nos faz baixar os braços ao Covid e ficar pregados aos écrans como viciados em jogos de pancada!

De facto, não se falou muito mas….todos ficámos adictos a estas caixinhas de ecran nestes últimos tempos…

E agora sim….aparecem novas consequências, novas incertezas, novos desafios, nova inflação….e desatentamente – por cansaço, incredulidade ou fartos de tanto em tão pouco tempo, seguimos vivendo ignorando parcialmente a gravidade da coisa, só reparando nela quando a falta de produtos ou a subida de preços nos fazem questionar “O que se passa???”

O Adamastor – Lusíadas

E para colmatar a desgraça….os incêndios vêm dramaticamente recordar uma seca falada em fevereiro ( nunca tal visto) as alterações climatéricas que todos tentam ignorar….e o terrível período que está para vir com parcos recursos de elementos essenciais.

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O que é que perdemos e o que ganhamos?

Na minha  ida habitual ao supermercado, fixei a prateleira dos livros da loja da entrada….e não resisti!

a fome de conhecimento  é sempre maior que a de comida….

Encarei com a capa da Nacional Geographic e fiquei vidrada!!

Emocionalmente é-me uma revista muito cara, lembro-me sempre de meu Pai, que a lia e colecionava… as Saudades crescem!

Depois, porque a temática fez tocar campainhas de um tema que me tem andado a ocupar os neurónios e a fazer emergir as primeiras lições de psicologia, que recordo com tanto afecto e que moldaram muito do meu percurso enquanto profissional

O que perdemos com a pandemia? (considerando os que já estavam na altura maturados;

O que não adquiriram, ou adquiriram diferente, os que pela tenra idade ainda estavam em maturação????

E os bébés Covid???

Ao ver o artigo da capa, o Poder do tacto de Cynthia Gorney, a primeira sensação que temos como bébés!!!!

(um dos sentidos que partilhamos com todos os outros animais)…. Veio tudo em catadupa, as aulas, os livros, as imagens e a paixão que então sentia por todas elas!

No Pós guerra ( 2ª guerra Mundial foram feitas várias experiências com crias humanas e não humanas,( hoje impossíveis de fazer dada a crueldade das mesmas!) que começaram com as experiências de Harlow hoje também postas em causa pelas conclusões “ abusivas que inferem para a espécie humana” mas que mostram a importância do contacto das crias de macacos reshus ( como se vê na figura abaixo, a cria entre duas “mães” artificiais e  apesar de só obter alimento da “mãe de arame”, é no entanto na de pelo que se agarra para se alimentar, mostrando a necessidade de conforto através do toque,  necessidade essencial no momento da alimentação…

 

 

 

René Spitz, autor que realizou um dos primeiros estudos sobre depressão infantil , em crianças que no pós guerra ficaram sem os seus pais….

 

Verificou que para as crianças, a privação das relações objetais no primeiro ano de vida era um fator prejudicial que poderia levar a sérios distúrbios emocionais (SPITZ, 1993).

 

As suas pesquisas foram registadas através de observações longitudinais de bebês com uso de vídeos, que contribuíram diretamente para a compreensão dos sintomas que ao longo do tempo foram observados e que denominou como anos mais tarde enfatiza a importância do afeto na relação entre mãe/cuidador e bebé, reconhecendo a relevância desse afeto durante a infância e que a partir do qual a consciência do bebé se desenvolve.

Estes bebés encontravam-se em instituições, onde, apesar de terem todas as necessidades de alimento, agasalho e higiene atendidas, ficavam privadas de amor, dado o grande número de crianças que ali se encontravam. Spitz observou que elas apresentavam inicialmente um período de choro, seguido de um estado de retraimento e indiferença, acompanhado de uma regressão no desenvolvimento e inúmeros sintomas somáticos.

 

Este estado foi denominado depressão anaclítica, expressão que significa depressão por perda de apoio. Quando a mãe aparecia antes do 5º mês de separação, a criança melhorava rapidamente. Caso contrário, o agravamento da depressão anaclítica podia levar ao marasmo, que se caracterizava por um aprofundamento do atraso motor, total falta de resposta a qualquer apelo, movimentos de dedos similares aos dos doentes catatônicos ou descerebrados.

A mortalidade em tais casos era de 37%. Um quadro semelhante pôde-se observar em crianças que tiveram uma hospitalização prolongada, na qual perderam o contato com os pais. Nestes casos, o mesmo conjunto de sintomas passou a ser conhecido como hospitalismo (Cf. MARCELLI, 1998,

Bolby fundamentando-se nestas experiências de privação, descrevem crianças de 5m a 3 anos, as 3 fases da falta da ligação (vínculo) – protesto, – chora inconsolavelmente procurando e chamando os pais; desespero –  quando recusa comer, vestir-se fechando-se em si mesma, não pedindo nada aos que a rodeiam;  e desapego ,_ em que aceitam cuidados, alimentação e brinquedos, e se reencontra a mãe, frequentemente não a reconhece, chora e desvia-se dela…

 

Winnicott percebeu que certos cuidados da mãe em relação à criança no simples segurá-lo, amamentá-lo, e acalentá-lo denominados como holding e handling, dependendo da maneira como são feitos, podem influenciar diretamente o desenvolvimento do bebé

A Pandemia, ameaça invisível, obrigou-nos a uma distância de segurança, – estranha esta denominação para animais grupais, com estreitos laços de proximidade –  agreste para quem se quer bem e tão pouco adaptativo em termos de sobrevivência!

 

A diminuir os contactos com os outros, incluindo membros da família, não residentes na mesma casa, (até os parabéns cantámos através dum ecrã qualquer sem bufar as velas, para não contaminar o bolo…) em contrapartida, confinando simultânea e desordenadamente em cubículos de betão,  membros da família numa coexistência de espaço e tempo, totalmente inabitual… Tendo havido em simultâneo, uma inversão completa de rotinas, obrigados a partilhar cubículos, enrolados, tipo sardinha em lata com a família nuclear, que normalmente saía de madrugada e só partilhava a casa à hora do jantar, disputando espaço, manias, computadores que não usávamos com horários impostos ou regras pré-definidas por ordens externas a esta mini estrutura social, numa imposição partilhada de não pôr o pé na rua… as boas regras do uso de écrans – tanto em trabalho como em lazer, até então com regras e tempos calculados e medidos assentes em estudos científicos sob o uso dos mesmos (até consoante a idade dos utilizadores- esquecidas ou atiradas fora, como se a máquina fosse a quase exclusiva forma de ver o outro ( pelo menos de cara inteira!!!) a andarmos mascarados e a “perfumarmo-nos” em excesso com álcool e outros desinfetantes, quais Tocs com o medo das contaminações….

 

 

Tocarmo-nos, fazer uma festa, um simples abraço…. passou a ser um gesto a evitar a todo o custo!

Até o velho “bacalhau “ foi remetido a prisão preventiva… e substituído por toque de cotovelos, de pés ( antes sapatos!) e até se chegou ao contacto de punho fechado que mais pareceram actos de agressão que de proximidade…

E fomos vivendo confinados, apartados dos convívios mais mundanos, saindo temerosos aos poucos, pezinhos de lã, ainda a medo, alguns, afoitos, outros, exaustos uns tantos mais…

E mesmo em casa, as festas as brincadeiras das cocegas e mimos….roubavam-nos tempos, para as desinfecções, as lavagens, o frio da limpeza a brilhar mas onde a natural “ bagunça” de uma casa com vida, desaparecia.

 

Uma a uma fomos perdendo todas as formas de saudar o outro, mais tradicionais ou mais ritualizadas, exitandono que fazer de outra forma, ou omitir….ou….simplesmente não deixar ser

 

Contrariamente às expectativas de muitos, as virtudes afundaram-se e o pior de todos nós emergiu em força desumanizando o pouco humanizado que ainda éramos

Entre tecnologia, desinfetantes e evitamentos o que resta desta sociedade doente….?

 

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Café p´ra 2 – 10 de Março 2022

Assistiu? Ainda está a tempo.

Um encontro agradável e entre duas colegas de curos uns anos depois. Vidas distintas, 1 interesse em comum: Psicologia.

Aventuras na Serra e… no ar”, um CAFÉ com a convidada Ana Queiroz, neta do primeiro oficial médico português a fazer fotografia aérea, ela própria “aviadora” e a Professora Margarida Gaspar de Matos, Fábio Botelho Guedes e Sandra Santos.

https://www.youtube.com/watch?v=lpY5i5LSbVA

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