Esta é uma perturbação difícil de diagnosticar e ainda mais difícil de aceitar na comunidade escolar.

Com efeito, há uma ideia preconcebida de que a criança hiperactiva é meramente mal-educada. Embora as práticas educativas tenham um carácter decisivo na intervenção, não são por si só causadoras desta perturbação neuropsicológica.

Há três tipos de Perturbação de Hiperactividade com Défice de Atenção:

• Predominantemente desatento;
• Predominantemente hiperactivo/impulsivo;
• Misto.

Esta perturbação leva a uma baixa auto-estima e um baixo auto-conceito.

Alguns dos primeiros sinais são a desobediência, a dificuldade em manter a atenção, a dificuldade em permanecer tranquilo e quieto, parecer estar “ligado a um motor”, a recusa em seguir instruções ou regras, a dificuldade em terminar tarefas, a impulsividade e a impaciência constante.

De salientar que, a pessoa com Perturbação de Hiperactividade com Défice de Atenção cresce, sendo que esta perturbação poderá estar presente na idade adulta, com predominância da desatenção.

A intervenção, nestes casos, segue-se a uma avaliação inicial e incide em terapia cognitivo-comportamental (através da aprendizagem de competências sociais, aprendizagem do comportamento esperado, …), treino cognitivo (treino de atenção), desenvolvimento moral (promoção da capacidade de reflexão e antecipação de consequências), terapia narrativo-construtivista (actualização do discurso pessoal, de forma a integrar as mudanças e aumentar a auto-estima)…